O Bitcoin é a primeira criptomoeda descentralizada. Surgiu em 2008, por uma pessoa ou grupo de identidade desconhecida chamado Satoshi Nakamoto, e se baseia na tecnologia peer-to-peer, que facilita transações financeiras instantâneas sem intermediários como bancos. É a primeira criptomoeda do mundo, mas, como ativo financeiro, apresenta alta volatilidade de preço e desafios regulatórios, o que a torna interessante para traders.
O Bitcoin teve início em 18 de agosto de 2008, com o registro do Bitcoin.org. Em 3 de janeiro de 2009, o primeiro bloco foi minerado, o que incluía uma crítica ao sistema financeiro tradicional. Nove dias depois, ocorreu a primeira transação entre Nakamoto e Hal Finney por 10 bitcoins. Em 22 de maio de 2010, Laszlo Hanyecz comprou duas pizzas por 10.000 bitcoins, um dia hoje conhecido como "Dia da Pizza". Em 2010, Nakamoto havia minerado cerca de um milhão de bitcoins antes de desaparecer, deixando o projeto para desenvolvedores como Gavin Andresen.
O Bitcoin é baseado na tecnologia blockchain, um livro-razão distribuído que registra transações de forma transparente. Cada bloco contém transações, um registro de data e hora e uma referência ao bloco anterior usando algoritmos criptográficos. As transações são verificadas por criptografia para evitar gastos duplos. A mineração envolve a resolução de problemas matemáticos complexos para adicionar novos blocos, com a recompensa atual (2024) definida em 3,125 bitcoins por bloco, com redução pela metade a cada 210.000 blocos (aproximadamente a cada quatro anos).
A mineração requer hardware potente, como ASICs, e os mineradores costumam se juntar a pools como a Foundry Digital para aumentar suas chances de ganhar recompensas. Empresas como a CleanSpark operam milhares de dispositivos de mineração. A mineração solo é possível, mas menos lucrativa devido à alta concorrência.
O Bitcoin pode ser comprado em plataformas como Coinbase ou Binance. Você pode comprar pequenas frações (chamadas satoshis, que correspondem a 1/100.000.000 de um bitcoin). Ele é armazenado em carteiras digitais (software ou hardware). Embora aceito por alguns comerciantes, seu uso no comércio é muito limitado, sendo usado principalmente como investimento ou reserva de valor para traders.
O Bitcoin sofre flutuações significativas de preço. Sua capitalização de mercado atingiu US$ 2,1 trilhões em fevereiro de 2021, e o preço unitário ultrapassou US$ 100.000 em dezembro de 2024.
Os riscos incluem forte volatilidade de preços, com oscilações de milhares de dólares por dia; vulnerabilidade das corretoras a hackers; e a falta de seguro garantido pelo governo. Cerca de 20% dos bitcoins são perdidos devido a carteiras perdidas. As regulamentações variam: nove países baniram o Bitcoin até 2021, e a Índia proibiu corretoras em 2023. Nos Estados Unidos, não havia regulamentações específicas em 2024, enquanto a União Europeia implementou a regulamentação MiCA em 2023.
A mineração consome cerca de 0,5% da eletricidade global e contribui com 0,08% das emissões de gases de efeito estufa, sendo 50% da energia proveniente de combustíveis fósseis. A mineração também gera lixo eletrônico.
O Bitcoin é moeda corrente em El Salvador desde 2021 e na República Centro-Africana desde 2022, embora o FMI tenha solicitado que El Salvador revogasse esse status. Países como China e Argélia baniram completamente o Bitcoin, enquanto outros carecem de estruturas regulatórias claras.
Tecnicamente, o Bitcoin tem apresentado tendência de alta e está formando um padrão harmônico AB=CD, cuja conclusão está próxima a US$ 130.176,75. No gráfico diário, parece estar corrigindo sua recente alta em uma faixa lateral entre US$ 111.880 como resistência e US$ 97.845 como suporte. Tendo saltado para cima a partir dessa zona de suporte, há uma probabilidade de ascensão contínua em direção aos níveis de resistência e uma tentativa de rompê-los, apoiada pelo RSI acima de 50.
Em última análise, o Bitcoin representa uma revolução financeira, oferecendo uma alternativa descentralizada às moedas fiduciárias. Desde suas origens modestas até seu enorme valor de mercado, o Bitcoin permanece no centro das atenções de traders e investidores. No entanto, com as oportunidades, surgem desafios como volatilidade, riscos de segurança e impacto ambiental. Para entusiastas de análise de preços e negociação harmônica, o Bitcoin oferece um ambiente empolgante, mas que exige cautela e profundo conhecimento do mercado.
O petróleo continua sendo um pilar da economia global e está sujeito a uma volatilidade significativa devido a fatores econômicos e geopolíticos. Este relatório tem como objetivo analisar o preço atual do petróleo, as reservas dos países produtores, a atividade produtiva e comercial, e as previsões para o preço do petróleo em 2025.
Em junho de 2025, o petróleo Brent estava cotado a aproximadamente US$ 70 por barril, com leves flutuações devido às tensões geopolíticas no Oriente Médio. Os preços dispararam recentemente devido aos temores de uma escalada entre Irã e Israel, mas permanecem na faixa de US$ 65 a US$ 75, influenciados pelo excesso de oferta global e pelo aumento da produção de países como a Arábia Saudita.
A posse de enormes reservas de petróleo fortalece a influência dos países produtores no mercado global. Segundo a OPEP, a Venezuela detém as maiores reservas, com 303,8 bilhões de barris, seguida pela Arábia Saudita, com 258,6 bilhões de barris, Irã, com 208,6 bilhões de barris, Iraque, com 145 bilhões de barris, e Emirados Árabes Unidos, com 113 bilhões de barris. No primeiro trimestre de 2025, a produção global de petróleo subiu para 104,9 milhões de barris por dia, um aumento de 1,8 milhão de barris por dia, impulsionado pelo aumento da produção dos países da OPEP+, especialmente da Arábia Saudita.
A OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia, concordou em cortar a produção em 1,66 milhão de barris por dia até o final de 2025 para sustentar a estabilidade de preços. No entanto, a Arábia Saudita anunciou planos para aumentar a produção, o que pode pressionar os preços para baixo devido ao excedente. As exportações russas foram afetadas pelas sanções ocidentais, reduzindo sua participação de mercado, enquanto países como Emirados Árabes Unidos e Catar impulsionaram os investimentos estrangeiros apoiados por superávits financeiros. O descumprimento das cotas de produção por alguns membros da OPEP+ aumenta a volatilidade do mercado.
Conflitos geopolíticos, incluindo a guerra Rússia-Ucrânia e a agitação no Oriente Médio, afetam significativamente os preços do petróleo. O conflito Rússia-Ucrânia, em curso desde 2022, desencadeou sanções que limitaram as exportações de petróleo russo e pressionaram a oferta global. No Oriente Médio, tensões atuais, como o conflito em Gaza, e o crescente atrito entre Irã e Israel, causaram picos temporários de preços devido a temores de interrupção do fornecimento. Esses conflitos aumentam a incerteza, levando os mercados a monitorar de perto os desenvolvimentos geopolíticos.
Em 2025, o petróleo continua sendo uma commodity estratégica, influenciada pela dinâmica de oferta e demanda e pelos desenvolvimentos geopolíticos. Com um preço atual em torno de US$ 70 por barril e previsões variando de US$ 60 a US$ 80,8, o petróleo é altamente sensível a eventos globais. Conflitos geopolíticos, como a guerra Rússia-Ucrânia, e tensões no Oriente Médio, oferecem suporte temporário aos preços, mas o aumento da produção da OPEP+ pode limitar os ganhos. Recomenda-se acompanhar as atualizações geopolíticas e as estratégias da OPEP+ para entender melhor a direção do mercado.
O ouro mantém seu status especial como um porto seguro em meio a tensões econômicas e geopolíticas. Neste relatório, analisamos o preço atual do ouro, as reservas do banco central, a atividade de compra e venda e as previsões para o preço do ouro em 2025. Também exploramos o comportamento do ouro em meio a conflitos e guerras atuais.
O preço do ouro subiu 4,7% no último mês e 44,83% em relação ao ano anterior. Essa alta reflete o aumento da demanda de pessoas físicas e bancos centrais que utilizam o ouro para preservar o valor dos ativos durante os recentes períodos de instabilidade.
Os bancos centrais atualmente detêm grandes quantidades de ouro, reforçando seu papel como ativo estratégico. Segundo o Conselho Mundial do Ouro, os Estados Unidos lideram com 8.133,5 toneladas, seguidos pela Alemanha com 3.417 toneladas e pelo Fundo Monetário Internacional com 3.217 toneladas.
No primeiro trimestre de 2025, os bancos centrais compraram um total líquido de 244 toneladas, com compras notáveis da Polônia, refletindo uma estratégia para reduzir a dependência do dólar americano em meio a tensões geopolíticas.
Os bancos centrais têm comprado ouro consistentemente desde 2010, adquirindo mais de 1.000 toneladas anualmente nos últimos anos. Em 2025, espera-se que as reservas globais cresçam 95%.
Enquanto isso, as vendas de ouro foram limitadas: a Rússia vendeu 3 toneladas, o Uzbequistão 15 toneladas e o Quirguistão apenas 2 toneladas no primeiro trimestre de 2025.
Guerras e tensões geopolíticas, como o conflito Rússia-Ucrânia e a turbulência no Oriente Médio, impulsionam a alta dos preços do ouro. A guerra entre Rússia e Ucrânia, em curso desde 2022, aumentou a demanda por ouro como resultado das sanções ocidentais a Moscou, levando os bancos centrais — especialmente em mercados emergentes — a aumentar as reservas para proteger seus ativos.
No Oriente Médio, tensões como a guerra em Gaza e a escalada entre Irã e Israel aumentam o apelo do ouro como um porto seguro. Esses conflitos criam instabilidade regional, incentivando indivíduos e bancos a investir em ouro como medida de proteção patrimonial.
A perspectiva é positiva, impulsionada pela forte demanda e pela tensão geopolítica. Abaixo, as previsões das instituições financeiras:
Essas previsões são apoiadas por expectativas de um dólar mais fraco devido a políticas monetárias acomodatícias, combinadas com a forte demanda dos bancos centrais buscando diversificar suas economias além do dólar.
Em resumo, o ouro continua sendo um investimento atraente em 2025, com um preço atual de aproximadamente US$ 3.373,65/oz e previsões de que chegará a US$ 4.000 até o final do ano. As compras de bancos centrais, combinadas com conflitos como a guerra Rússia-Ucrânia e a agitação no Oriente Médio, sustentam a demanda. Temores de inflação e sanções também reforçam o papel do ouro como um ativo estratégico.
Acompanhe a análise diária do ouro no Economies.com para obter insights mais amplos sobre as tendências de preços.
A Inteligência Artificial (IA) tornou-se a força motriz por trás das mudanças modernas nos mercados financeiros. Em 2025, será um dos setores mais atraentes para investidores. Neste artigo, destacamos as três principais ações de IA: NVIDIA, Microsoft e Amazon , e exploramos por que os investidores estão se concentrando nelas.
A NVIDIA foi fundada em 1993 por Jensen Huang e parceiros, inicialmente com foco em unidades de processamento gráfico (GPUs) para jogos. Em 2006, lançou a plataforma CUDA, revolucionando a computação paralela — incluindo o treinamento de modelos de IA. Até 2025, a NVIDIA controlará cerca de 87% do mercado de GPUs usadas em IA, graças a produtos como os chips H100 e Blackwell, a principal escolha de empresas como OpenAI e Google.
Apesar da crescente concorrência de modelos de IA chineses, como o DeepSeek R1, a NVIDIA continua sendo líder do setor.
A ação é negociada em uma faixa lateral no período semanal entre US$ 153 e US$ 87,9. Ela se recuperou fortemente do suporte semanal de US$ 87, mas com o RSI sobrecomprado, uma correção é esperada.
Melhores zonas de compra: US$ 140 - US$ 134 - US$ 129
A Microsoft foi fundada em 1975 por Bill Gates e Paul Allen. A empresa ingressou na área de IA na década de 1990 por meio da Microsoft Research. A empresa lançou a Cortana em 2014 e, em seguida, integrou a IA a serviços como Azure, Office 365 e Teams. Sua parceria com a OpenAI consolidou sua liderança em IA baseada em nuvem.
A ação rompeu recentemente uma faixa lateral no gráfico diário entre a resistência de US$ 468 e o suporte de US$ 348,5. Com forte impulso do RSI, espera-se que continue subindo em direção a US$ 516.
Melhores zonas de compra: US$ 486 e US$ 456
A Amazon foi fundada em 1994 por Jeff Bezos como uma livraria online, evoluindo rapidamente para "a loja de tudo". Começou a usar IA em 1998 em seu mecanismo de recomendação, que gera cerca de 35% de sua receita. Por meio da AWS, a Amazon oferece serviços de IA como o SageMaker e utiliza IA em logística e em sua assistente de voz Alexa.
Até 2025, a Amazon terá integrado a IA em todas as operações, consolidando seu papel como uma potência tecnológica líder.
No gráfico de 4 horas, a ação está sendo negociada em uma faixa lateral entre a resistência de US$ 241,93 e o suporte de US$ 161,91. Um padrão harmônico AB=CD pode se formar perto da área de PRZ, próximo à resistência, seguido por uma possível correção do RSI em direção a 50 antes de retomar a tendência de alta.
Melhores zonas de compra: US$ 204,5 e US$ 196,8